Clima no Brasil e aperto de oferta no curto prazo favorecem preços do açúcar

O clima no Brasil, maior produtor de açúcar do mundo, aliado ao aperto de oferta no curto prazo têm pressionado as cotações do açúcar no mercado internacional. Na quinta-feira (16/02), as bolsas de Nova York (açúcar bruto) e Londres (açúcar branco) fecharam valorizadas em todos os lotes.

Na ICE Futures, o vencimento março/23 foi contratado quinta-feira (16/02) a 21,45 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 7 pontos, ou 0,3%, no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela maio/23 subiu 5 pontos, negociada a 19,77 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 2 e 6 pontos.

Analistas ouvidos pela Reuters destacaram que as fortes chuvas que assolam várias regiões do Brasil podem atrasar a colheita de cana ou, até mesmo, "diluirão o teor de açúcar da cana", o que pode derrubar as perspectivas de moagem da safra 2023/24, que começa, oficialmente, em 1º de abril, na região Centro-Sul do País.

Londres

A quinta-feira (16/02) também foi de alta nas cotações do açúcar branco da ICE Futures Europe. O lote maio/23 foi contratado ontem a US$ 567,60 a tonelada, valorização de 1,60 dólar no comparativo com os preços da véspera. Já a tela agosto/23 subiu 40 cents de dólar, negociada a US$ 549,90 a tonelada. Os demais contratos fecharam valorizados entre 60 cents e 1,10 dólar.

Mercado doméstico

Pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, a quinta-feira (16/02) foi de baixa nas cotações do açúcar cristal. Ontem, a saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 132,93 contra R$ 134,35 de quarta-feira, desvalorização de 1,06% no comparativo.

Etanol hidratado

Já o Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado perdeu 20 reais no metro cúbico nesta quinta-feira. O biocombustível foi negociado pelas usinas ontem a R$ 2.803,00 o m³, contra R$ 2.823,00 o m³ praticado no dia anterior, desvalorização de 0,71% no comparativo.

Fonte: Agência UDOP de Notícias